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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Texto "As Grávidas", de Adriano Marcena, é encenado em Angola


Obra de Adriano Marcena cruza o Atlântico
 O Elinga-Teatro – grupo teatral fundado em 1988, em Luanda, Angola, estreiou a montagem do texto As Grávidas, do pernambucano Adriano Marcena, da Artepe. Com mais de 39 espetáculos no currículo, o Elinga-Teatro decidiu montar um texto denso e com temática perturbadora sobre o universo da maternidade. Para José Mena Abrantes, responsável pela adaptação e direção da obra de Marcena, “o texto tem uma tremenda actualidade em Angola, onde a fuga à paternidade e os índices de violência doméstica são elevados, onde as mortes em partos se mantêm em níveis altos e onde se discute actualmente a liberação ou não do aborto”. O elenco angolano é formado por Anacleta Pereira, Cláudia Nobre, Cláudia Púkuta, Mayer dos Santos e Cesaltina que interpreta a pequena Flávia.


As Grávidas, escrita em 1991, compõe a Trilogia da Miséria Humana – Os Leprosos, As Grávidas e Os Cristãos – que estreou em 1995, no Recife, com direção de Izaltino Caetano. Em 1996, foi realizada uma montagem do texto em Escada, Pernambuco, com direção de Marcos André. As duas montagens traziam homens interpretando as grávidas de Marcena. Em 2001, o grupo Dominus Soli, do Rio de janeiro, sob a direção de César Burnier monta o texto e faz temporada no Teatro Gonzaguinha e no Teatro do Museu da República. Era a primeira montagem com elenco feminino.

O programa da montagem angolana ressalta que “com a escolha desta peça, o Elinga-Teatro dá continuidade a uma linha marcadamente a favor da valorização da mulher na defesa da sua dignidade e do seu lugar no mundo, patente em obras por si anteriormente apresentadas, como ‘Antígona’, de Jean Anouilh, ‘Casa da Boneca’, de Henrik Ibsen, ‘Yerma’ de Garcia Lorca e ‘Adriana Mater’, de Amin Malouf”. Para Adriano Marcena, o texto aborda as “ambiguidades da barbárie adormecida dentro do ser humano. É lamentável que em Angola, como em qualquer parte do mundo, o texto ainda seja bastante atual”.
 
Confira as repercussões da estreia nos links abaixo:
Jornal de Angola;
Pensar e Falar Angola;
Jornal de Angola Online;
Dá Fala;
Portal de Angola;
Angola Digital.


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