O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM/MinC) publicou no Diário Oficial da União de 14 de dezembro, os resultados finais de dois concursos do Programa de Fomento aos Museus Ibram 2011. O Prêmio Pontos de Memória irá para 45 iniciativas nas categorias Pontos de Memória no Brasil, distribuídas entre 12 estados e Distrito Federal, e Pontos de Memória no Exterior, com projetos da Espanha, Uruguai e Bélgica.
O prêmio busca reconhecer iniciativas de práticas museais e de processos dedicados à memória social que se identifiquem com a perspectiva da museologia social, da diversidade sociocultural e da sustentabilidade.
Dentre os contemplados, figuram o Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro, Agreste Setentrional) e a Fundação Cultural Cabras de Lampião (Serra Talhada, Sertão do Pajeú), ambos filiados à Artepe.
O que são pontos de memória ?
Os Pontos de Memória têm por concepção reconstruir e fortalecer a memória social e coletiva de comunidades, a partir do cidadão e de suas origens, histórias e valores. Com metodologia participativa e dialógica, trabalham a memória de forma viva e dinâmica, como ferramenta de transformação social.
Em estágio pleno de desenvolvimento, os Pontos de Memória são capazes de promover a melhoria da qualidade de vida da população e fortalecer as tradições locais e os laços de pertencimento, além de impulsionar o turismo e a economia local, contribuindo positivamente na redução da pobreza e violência.
Peço que se dê publicidade ao artigo – http://lampiao-cangaco.blogspot.com/ – que escrevi acerca do livro “Lampião – O Mata Sete”, do senhor Pedro de Morais, no qual é dito que Lampião seria gay e Maria Bonita, adúltera, a fim de evitar que as pessoas que não tenham conhecimento das coisas do cangaço venham a ser levadas a tomar por verdadeiras as invencionices concebidas por esse senhor sobre Lampião e Maria Bonita, sem nenhum fundamento nos fatos e na História, frutos de sua imaginação, pura e simplesmente.
ResponderExcluirNo meu artigo, na segunda parte, que denomino de “Erros Grosseiros d’O Mata Sete”, eu aponto, de forma exaustiva e até impiedosa, os equívocos flagrantes do referido livro. Esse senhor, ao expor o cerne de sua tese, não cita um autor sequer. Ele somente cita algum autor ao tratar de generalidades. Quanto às acusações imputadas a Lampião e Maria Bonita, ele não aponta uma evidência que se sustente. Erra na indicação de praticamente todas as datas. Desconhece a geografia, inclusive de Sergipe. Subverte os fatos. Não sabe os nomes dos personagens a que se refere. Em vez de fazer História, fez um romance. Seu livro é um desperdício de papel e tinta.
Não é justo para a família Ferreira que as invencionices destrambelhadas desse livro se firmem na mente de leitores incautos como se fossem “fatos verdadeiros”.
O artigo está no endereço http://lampiao-cangaco.blogspot.com/